quinta-feira, 14 de julho de 2011

Final Alternativo de Ari e Suzana por Luna - Capítulo 5

A Dependência do Amor


Ari chegou em casa, logo depois Luti estava saindo dela com sua mala na mão para viajar a Londres para encontrar-se com Valquíria, estava triste por se afastar do seu filho, mas se ele gostava da garota, Ari tinha mais é que apoiá-lo. Alguns minutos depois, ele voltou a pensar no que o estava inquietando antes. Ele estava totalmente nervoso, não pretendia pressionar Suzana, mas teve que fazê-lo, não aguentava mais aquela indecisão. Fosse o que fosse ele manteria a promessa de seguir de acordo com o que Suzana escolhesse, ele iria respeitá-la.
Mas ao mesmo tempo ele tinha tanto medo de que ela escolhesse ficar longe dele, ele não sabia se conseguiria suportar isso. Porém, aquela situação em que se encontravam de indecisão já era insustentável, já não era possível continuar com aquilo.

Ele ficou ainda mais ansioso ao receber o telefonema de Suzana, isso queria dizer que ela já tinha tomado sua decisão. Qual seria?

Ari quis então, procurar Marta. Porque mesmo se Suzana não o quisesse, ele não podia fingir gostar dela, isso só a faria sofrer, e aquela mulher já havia sofrido demais na vida.

Ele não queria perder a amizade de Marta, mas se não houvesse escolha, era o que faria. Ele sabia que machucaria muito mais depois se ele continuasse com aquela farsa.

Ele bateu na porta de Marta, e para sua sorte, foi ela mesma que atendeu.
-Ari! - ela logo lhe deu um abraço e ele ficou um pouco sem graça.

-Oi Martita! A gente pode conversar? - ele disse mais sério do que costumava ser, e isso a assustou.

-Mas é claro, entra. - disse ansiosa.

Ele entrou meio que sem jeito e permaneceu em pé até que Marta se virou para ele e convidou-o a sentar.

Ele se sentou e tornou a encará-la.

-Então Ari, sobre o que quer conversar, estou ficando preocupada.

-Marta, você sabe que eu gosto muito, muito mesmo de você, não sabe - começou Ari desconfortável.
-Claro Ari, mas aonde mesmo que você que chegar? - ela logo jogou tudo diretamente , já até sabia do que se tratava.

-Sabe Marta, eu acho que a nossa amizade acabou ficando um tanto quanto perdida, desequilibrada. Acho que nós confundimos e... -ele parou procurando por palavras - misturamos tudo.

-Ari... - Marta começou, mas ele indicou para ela parar para que pudesse continuar.

-Martita, eu sei que eu sou um canalha e que não é a primeira vez que erro com você, como amigo. Compreendo ser minha a culpa e admito que estava usando você para tentar convencer a mim mesmo que era capaz de algo impossível. Eu estava te usando para esquecer a Suzana. Eu sei que essa atitude foi algo imperdoável, mas se você pudesse levar em conta que eu realmente gosto de você, é apenas uma grande amizade, mas deve contar para alguma coisa. -ele abaixou a cabeça envergonhado e triste.

Talvez ela nunca o perdoasse... E ele merecia isso, se aproveitar dos momentos e fragilidades dela assim, e logo ele que conhecia tão bem as cicatrizes ainda mal curadas do passado de Marta. Ele sempre criticou e julgou tanto André pelo que ele havia feito a Marta, mas pensando assim, ele não havia agido diferente.

-Ari, não há o que ser perdoado.-ela o encarou séria.

-Como assim?-ele perguntou perplexo.

-Nessa questão de usar outra pessoa, eu não fico atrás de você. Eu nunca te amei de verdade, quero dizer, nunca fui apaixonada por você, porque te amo muito como amigo. Mas eu me acomodei nessa nossa amizade, e te usei também, como um porto seguro, como alguém que sempre estaria ali nas minhas dificuldades, nos meus problemas com meus filhos. Mas paixão de verdade, amor romântico, acredito que nunca tive, não por você.

Ari ouviu as palavras boquiaberto, não esperava por isso.

-Eu também fui errada, Ari -ela continuou- por me aproveitar de sua sensibilidade na relação com a Suzana para me aproximar de você, não tive a decência de te afastar, sabendo que você não me amava. Estamos quites, não há o que perdoar. -ela sorriu amplamente para ele.

Ari lhe devolveu o sorriso, e sentindo não haver mais necessidade de explicação, apenas a abraçou e tudo ficou resolvido ali, naquele abraço. Ele só não fazia ideia de que alguém, passando em frente a janela aberta, tinha visto aquela demonstração de afeto e tinha entendido tudo errado.



N/A:Aqui eu acabei de uma vez por todas tudo de mal resolvido entre o Ari e a Marta; há aqui tbm o começo de um grande mal entendido, ah, e qualquer semelhança com a fic da Smallzinha é coincidência, depois que eu fui perceber o quão é parecido, mas talvez ela tenha me inspirado msm q tenha vindo involuntariamente, rsrsrrs.

4 comentários:

  1. Margarida,as fotos ficaram ótimas,foi assim msm q pensei.
    Ah,e comentem,meninas,gosto de ouvir elogios,críticas,assim q a gente melhora,rsrs!

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  2. Luna, pelo menos as minhas "ites" não afetaram minha capacidade de escolher as fotos!!!! Estamos em sintonia, hein?
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Bjos

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  3. Queridas
    Luna e Margarida,

    Nao estou conseguindo acessar a internet por esses dias, por isso sumi!

    Luna,
    Depois volto para comentar a sua fic! Infelizmente, agora, nao vai dar para me alongar.
    Mas, no momento posso te dizer que estou amando!
    beijocas

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  4. Pois é Margarida,com toda certeza .Os meus ites tbm naum me impossibilitam de apreciar a sua ultima postagem,rsrsrs!Acho q é mais ou menos a msma coisa,suahuahua!
    Mas seriamente,nunca vi ninguém com tanto ite do q eu,sinusite,rinite,bronquite,otite,labirintite,já tive pneumonia(ñ é com ite,mas é respiratória tbm).Enfim,um friozinho e eu já tô fungando,infelizmente,né!

    Margot,estou aguardando comentários seus,senti msm sua falta aqui no blog,viu?
    Bjkas!

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